Ela me surge ahora. Deixa para trás a espanhola passional. É calma, enquanto a aflição me sai pelas pernas trêmulas, boca seca e cara inchada. Choro umas lágrimas gordas. Reclamo que assim não vai mais dar para ser.
(Entender se o choro é de impossibilidade ou impotência - tomo nota)
Então ela diz, toda sábia, que devo me jogar como quem pula sem ficar medindo altura. (frio na barriga). Escuto atenta sem achar a menor graça.
Nas ruas os carros igualmente passam sem achar graça.
Chove. É verão. Está abafado. Você não vem (constatação).
Pulo da gata
"- Quem usar propanolol ganhará a vaga"
Sei ser Alice. Sei ser Clarice.
E, no entanto, seu telefone não atende, coração.
Estou na sua porta e antevejo factual, detetivesca o seguinte:
"ninguém responderá daqui para frente"
Pergunto atrevida: "Quero isso que desejo?"
Sei ser solidão. SSS. Você não.
Melhor se fosse outra miragem, mas é de verdade isso o que percebo.
Eu vi a ilusão que me constituiu e não gostei.
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