Ai Sofia!
As palavras me matam. Recebi flores encantadas, um retrato com um pedacinho de mar e um sorriso típico de-quem-é-da-roça-e-não-tem-jeito mas insiste na cidade grande. Sofia, eu também morro de saudades. Das tardes compriiiiidas, menina, quase intermináveis. O peito me aperta de vontade daquela nossa época de novo. Antonio - disse uma amiga - é puro desejo, é pura alegria de viver. Então pensei que devia te dizer para tomar cuidado. Mas quem sou eu, querida. Se você se esforçar um pouco vai lembrar que depois de quinze anos, o médico inventou de dizer que era óculos o que eu precisava.
As palavras me matam. Recebi flores encantadas, um retrato com um pedacinho de mar e um sorriso típico de-quem-é-da-roça-e-não-tem-jeito mas insiste na cidade grande. Sofia, eu também morro de saudades. Das tardes compriiiiidas, menina, quase intermináveis. O peito me aperta de vontade daquela nossa época de novo. Antonio - disse uma amiga - é puro desejo, é pura alegria de viver. Então pensei que devia te dizer para tomar cuidado. Mas quem sou eu, querida. Se você se esforçar um pouco vai lembrar que depois de quinze anos, o médico inventou de dizer que era óculos o que eu precisava.
Sofia, eu também, querida, sou míope.
Com carinho,
Luciana.
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