lunes, noviembre 02, 2009

finados

restos mortais no dia de finados, os meus. Meio puta com essa história de trabalhar pro outro. Ainda vai durar um tempo, quase que numa intuição eu sei. Perdi um pouco de vontade de escrever e acho isso até bom para não ficar exibindo minhas baixarias. Eu preciso melhorar o meu português: quase não me interesso pelo meu povo de lá. Muito mais da espanha e menos da itália. Fico meio indiferente ao português e eu também sei de mais alguma coisa, sei que não deveria ser assim. Voilá: se recuperar meu português, recupero vitalidade e deixo de trabalhar para o outro?
Como deve ser a vida de um escritor que tem um trabalho de carteira assassinada e no outro turno outro trabalho de carteira assinada pelo desejo?
Como deve ser a vida de um escritor que se dedica integralmente a ler e a escrever? Esse tipo ainda existe?
Sozinha, num apartamento de luxo em nova york, luz baixa de computador: "a leitora, tadinha, cai feito uma patinha". Pura imagem. Você diria: pura fachada. Você gostaria, eu até sei disso também.
Mas por aqui a vida é dura e tem hora para acordar
"Amanhã bem cedo a vida vai levantar e quem quiser vir também vai ter que se apressar"
se apressar...
ai, ai, viva la ornamentadora! - no feminino que ela também não para, não para, não para não

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