miércoles, octubre 20, 2010

impublicáveis VI

Minha heroína preferida praticava vandalismos de amor.
Enquanto isso, lá do outro lado, sua mãe batia na porta e entrava perguntando:
- qué ovo?
não havia o luxo da privacidade na sua casa.
Eu sofria da insônia japonesa
e inventava com doze horas de fuso à sua frente
minha mulher-herói
que te fazia dormir
e plagiar meu desejo de felicidade.
Para sua mãe: - vade retro, satanás!
e, você, acorda não.

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