Ela me disse a propósito da gestação feita por sua mãe que não existiu essa parte, apesar de que existiu. Que a irmã gêmea comeu tudo na barriga e ela ficou com o resto, então cresceu pouco fisicamente, ficou mignon. Eu ri porque ela era enorme para mim. Disse que esqueceram dela e que só a descobriram quando na retirada da irmã o médico percebeu que havia mais uma. Tive uma sensação de terrível aperto e ela completou dizendo que estava imprensada na costela. Eu odiaria a minha irmã se isso tivesse acontecido e ela nutria um amor enorme, abrindo mão da própria alimentação pelo outro. Falaram para mim que isso não era bonito, mas mortífero e que no fundo ela queria morrer. Mas eu discordo, acho que ela queria viver assim mignon no tamanho, enorme de ver o outro feliz. Daí a bivitelinidade. Dentro do nome dela tinha o verbo velar, aquela que vela. Velava o que eu não respodi até hoje. Mas que velava, isso lá velava e ainda assim, escondida, descobria a verdade só dela, única, singular, enorme.
Suscribirse a:
Enviar comentarios (Atom)
1 comentario:
lu obrigada pela lembrança!
Publicar un comentario