domingo, mayo 18, 2008

pour un désir qui ne soit pas anonyme

O outro deu sinal de vida.
Se tem vida, coleuga, não caberia uma perda ali e, no entanto, perde-se todos os dias. "O retornado" - eu disse - quando queria mesmo dizer o retardado. Se você tem um pouco de compaixão da minha pessoa, perdoa. Mas a gente sabe também que no imaginário mundo de Luciana P. não tem perdão - eu escreveria perdeu. No imaginário mundo de Luciana P. não tem perdeu.
Tem sim.
Quanto desamparo no atravessamento desse sentimento vasto que não tem nome !
Não deixa de ser retardado o retornado, o ritornelo, o rechaçado.
Uma voltinha desbravatada. Uma voltinha retardada, mas necessária - e entendam necessária como quiserem. Só para des-cobrir, ao fim e ao cabo, das coisas que não tem nome, que abundam e extrapolam e não cabem aqui.
Dentro de mim, coisa ultrapassada. Pura "disconcórdia", ou seria discórdia?
Chuva de palavra inventada para não perder o despensamento. Para não perder de novo. Tá ficando bonito isso desse jeito.
Tem SIM no fantástico mundo de Luciana P.
Tem assim: fala mais, escreva mais, aproxime mais, mais, mais ainda.
Não tem medo nenhum de insuflar quando dentro de mim é puro vazio, quando diante de mim a coisa ultrapassada indo em boa hora. Encher essas duas caixolas, formatadas em carne esponjosa, da novidade que inventei:
Eu quero ar.

2 comentarios:

L. dijo...

Para você, anônimo.

Anónimo dijo...

è bonito ver vc escrever, mas dessa vez não captei a mensagem