O ocaso é sempre comovente
por mais pobre ou berrante que seja,
porém mais comovente ainda
é o fulgor desesperado e final
que enferruja a planície
quando o último sol mergulhou.
É doloroso manter essa luz tensa e diversa,
essa alucinação que impõe ao espaço
o medo unânime da sombra
e cessa de repente
quando notamos sua falsidade
como cessam os sonhos
quando sabemos que sonhamos
J. L. B.
Suscribirse a:
Enviar comentarios (Atom)
1 comentario:
esse poema é engraçado. parece que é de outra pessoa, e aí você vê de quem é, fica uns minutos relendo, aí aaaaaaaah.
é muito bonito, parabéns aí.
Publicar un comentario