“Eu vou desabar o seu castelo de cartas marcadas e tramas variadas...
Ah, o seu castelo está se desmanchando...”
Achei que você não gostava de ninguém e
Que só tinha inventado essa história de amar o seu impossível para me atingir
E me atingindo, me inventar
E não se sentir tão só, vai saber...
Acho agora que você gosta de mim.
E gosta tanto, mas tanto que sente que não vai suportar tanto amor
E então fica com raiva de amar assim
Mas você não quer se destruir
Porque, apesar de gostar muito mais de mim do que de você próprio,
você até que gosta um pouco de si e não quer se destruir
Aí você sente raiva de mim
Eu não quero te destruir
Porque não acho você tão importante assim, a ponto de querer terminar com você
Eu só queria que você se libertasse de mim
E uma boa saída seria se você se tornasse meu amigo, inimigo
Tomasse uma cerveja comigo e parasse com essa história de sentir raiva de mim
Acho que você tem medo de ser meu amigo e descobrir por fim
Que eu não sou tão bonita e interessante
Que eu tenho tristezas e sou deselegante
Acho que vai durar um tempo ainda
esse seu papo de me aprisionar nessa imagem
Que você inventou, por mais um instante
Você precisa se perder de mim, inimigo
Você precisa virar meu amigo e se despedir de uma vez por todas
Descobrir que eu não sou a irmã mais velha
Que eu não dou conta, que eu fico tonta
Com uma cerveja apenas
Acho que você precisa resolver esse problema
Ficou cafona esse negócio de odiar
Agredir agora ficou sem lugar
Ter inimigo então...
Acho que já é hora de você se despedir de mim.
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