A menina do joelho ralado insiste. É terrível: se não souber usá-la, ela me usa. Joelho e tornozelo ao mesmo tempo nesse final de ano... (querido diário aqui mais não, porque é bla bla bla, mentira, é só pudor mesmo). Se você faltar, vou treinar meu delineador líquido centas vezes, vou fazer meu caderno de imagens, vou pichar seu nome no escuro do meu quarto na solidão, já falei. Mas, nem por isso, vou deixar de te pedir ajuda. Se você faltar, eu saberei, como já sei, suportar. Vou querer ser amada por você o tempo que você quiser me amar. Virei folha para o time das menininhas frágeis, porém espertinhas. Vou pular as sete ondas e pedir o que não posso dizer, mas que tem a ver com: um. maquiagem; dois. coração; três. desamparo; quatro. invenção; cinco. transformar o barulho dos carros na hora de dormir em barulho de ondas; seis. mamãe cantando pra mim em francês; sete. caixinha de música.
No meu segredo, no meu sonho, no meu texto você só entra se eu puder fazer uma ficção que cole na sua.
Feliz dois mil e doze, coração.
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