Já deixei Sofia vir uma vez e ela se foi como Antônio, o que me leva a antecipar sobre Estefânia - que deve ter hora pra começar e terminar, suponho. Mas não é assim com Il. Se não fosse o homem universal, poderia dizer que se trata de um tipinho psicopatológico bem banal, o cafajeste que seduz, seduz e, na hora do vamos ver, racha fora. A diferença é que apesar de ele me escapar, alguma coisa vai acontecendo no que eu tento alcançá-lo. É como eu disse: já teve nome de Sofia, já teve nome de Antônio e agora de Estefânia, a menina da perna machucada. Todos nasceram na brecha de Il e todos com sua graça particular, é verdade. Mas é difícil esquecer alguém que te ama e te ama e te ama e depois te olha, te medindo de cima em baixo, dizendo que você é toda perfeitinha, mas que tem os seios muito pequenos, quase infantis. Então você se irrita e se envergonha e pega o lençol e cobre o corpo todo até a cabeça como que numa afronta e se questiona: “E eu sou lá mulher de esconder as marcas de minha infância atrás de um produto francês fajuto?” As preparadas que me perdoem, mas infância é fundamental. Você então agride esse tipo de mulher, as xinga de precárias, se ilude de que você é superior e ao final percebe que são só saídas que as pessoas criam para serem amadas. Você também tem a sua, ora. Mas Il viu seu furo, viu que você não é perfeita. Você resolve então pesquisar e descobre que o empresário da PIP é um homem e sente raiva de todos os homens e sente tanta raiva de Il e formula algo já tão batido como “o homem é uma devastação para a mulher”. Resolve seguir sem PIP, faltosa e um pouco infantil. Resolve seguir, apesar de Il.
domingo, enero 15, 2012
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