Em todos esses dias de guerra, sonho com o amor. Por mais que você me mande esses vídeos de linchamento, continuo meus sonhos. Por mais que os "intelectuais de internet" veiculem narrativas irresponsáveis na rede, performada por esses senhores gestores de ódio e violência, eu sonho com o amor. Você que nem experimentou a ditadura, ressente-se dela, parece desejar uma causa desse tipo para viver. Eu ainda sonho com o amor. Numa noite a gente gira na roda gigante, na outra passeamos ao som de "enquanto seu lobo não vem", do Caetano. Há noites de sonhos impublicáveis, mas nem por isso, menos bonitos. Eu vou sonhando com amor. Nenhum pesadelo esses dias. Sou uma máquina de sonhar amor. Minha manifestação é essa: não estou muito preocupada com quem está certo ou errado. Sou completamente surda à barbárie. Só escuto o romance que publico em mim todos esses dias.
sábado, febrero 11, 2017
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