E quando meus olhos não suportam mais ver, retomo os poemas do fazedor. Leio um pouco. Escrevo mais. Caminho sisuda, distante das paixões, constatando o absurdo de saber que é quando o olhar se desvia que se é visto. Um chute no saco que não tenho. Deve doer mais não ter, alguém brincou. Desfiro rápida que não tenho mesmo como fazer o comparativo. Amém.
Quando fui tragada pelo abismo e me levantei sozinha, ninguém tava lá pra ver e agora essa de que tive muita sorte nessa vida. Senhores, tenham dó.
Eu estava com uma calça de couro preta e o maluco, cunhado (eu acho) daquele cardiologista, perguntou se eu era a mulher do Batman. Respondi que não, que eu era o Batman mesmo. Depois fiquei com dó porque o sujeito, perfumado na cachaça, não conseguia articular uma palavra. Eu faço essas coisas, me perdoe. Agora mais distante, eu vejo. Se eu soubesse brincar com fogo, não perdia a graça. You Know.
Na direção, eu vejo ampla a estrada que se coloca diante de mim. Pro que ficou é só o espelho do retrovisor para onde olho muito pontualmente.
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